Os projetos de armazenamento, como reservatórios e represas, e a atualização e restauração de bacias hidrográficas aumentam a capacidade de recuperação de água, retardando o progresso da água em direção ao oceano.

Muitos o interpretam não apenas como a capacidade de se recuperar dos fatores de estresse, mas também como a capacidade de adaptar sistemas para lidar com o estresse futuro

Nas discussões sobre sustentabilidade, definir “resiliência” não é uma tarefa fácil. Definições estreitas são mais precisas, mas menos úteis em termos da polinização cruzada interdisciplinar necessária para as respostas aos complexos problemas globais da atualidade. As definições mais inclusivas ampliam a conversa, permitindo que muitas disciplinas interajam, mas no processo essas definições se tornam mais imprecisas. Portanto, a definição de “resiliência” continua sendo discutível.

Em geral, porém, hoje em dia a resiliência significa a capacidade dos sistemas socio-ecológicos de resistir e se recuperar de choques, enquanto se adapta e se transforma para enfrentar fatores de estresse a longo prazo, mudanças de condições e futuro incerto.

A Resiliência É Relativa

O primeiro uso conhecido da “resiliência” é atribuído a Francis Bacon, que o usou no século XVII para descrever a maneira como um eco bate e volta na parede. Em suas origens, a palavra significa literalmente “recuperar-se”, mas ainda hoje a resiliência permanece um termo relativo, e não absoluto; um sistema socio-ecológico deve ser resiliente a (recuperar-se de) algo.

Em termos climáticos, as comunidades devem ser resistentes aos impactos das inundações, secas e furacões, cada vez mais frequentes e significativos. A longo prazo, os fatores de estresse incluem os efeitos negativos das mudanças climáticas, como escassez de água e desertificação. Muitas organizações adaptam a palavra às suas próprias missões, à medida que se torna um conceito interdisciplinar.

Resiliência Hoje em Dia

Nas décadas de 1960 e 1970, a resiliência foi introduzida como um termo na ciência ecológica. Mas em meados da década de 2000, a definição também havia sido ampliada para incluir sistemas socio-ecológicos. No processo, seu uso se estendeu a muitas disciplinas, tornando-se muito mais aberto no processo. Esse contexto cada vez mais amplo foi dado quando os cientistas começaram a perceber que era um grande erro fazer uma política ambiental sob a suposição de que os sistemas humano e natural são separados e independentes.

Johan Rockström, ex-diretor e atual professor de Ciências Ambientais no Centro de Resiliência de Estocolmo, explicou o seguinte:

Estamos começando a ver a ampliação do clima extremo, secas, escassez e inundações. […Estes] inFluencem o preço mundial dos alimentos, que por sua vez provocam tumultos em muitas das regiões mais pobres. A democracia, o crescimento e a ecologia são totalmente interdependentes hoje.

Rockström, cujo foco é a água, nos lembra que, embora a engenharia humana e a gestão da água procurem muitas vezes consolidar os sistemas de água, os sistemas de água descentralizados costumam ser mais adaptáveis aos choques ecológicos. Como nos organismos vivos, se uma parte de um sistema falha durante uma crise, outras partes de um sistema descentralizado podem cobri-lo. Por outro lado, se as hierarquias verticais entrarem em colapso, a falha é geralmente catastrófica. Rockström sugere que, assim como os telefones celulares e a energia solar estão substituindo linhas telefônicas e usinas elétricas, pode ter chegado o momento de sistemas descentralizados competirem com o modelo de infraestrutura regional e centralizada.

Em termos de resiliência à água, uma breve lista de choques e fatores de estresse incluiria:

Estratégias Atuais para Resiliência à Água

Então, quais são algumas das estratégias usadas hoje para promover a resiliência à água? Isso inclui:

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