A Fluence possui agora presença nas Filipinas para atender empresas e municípios que buscam soluções para a falta de água
Manila, com uma população que dobrou desde 1985, não tem um “plano b” na medida em que a monção não se materializa
Em 11 de julho, a represa hidrelétrica de Angat, que fornece água para Manila e outras áreas próximas, atingiu o nível criticamente baixo de 160 m. Seu nível operacional mínimo é de 180 m e o mais alto é de 2,10 m.
No início de março, as torneiras começaram a secar em Manila, a capital das Filipinas, e agora está claro que os 12 milhões de habitantes da nação do arquipélago no Mar do Sul da China enfrentam uma escassez de água como a que não foi vista em décadas.
Falta de Infraestrutura Hídrica
Mas por que uma nação tão conhecida por enchentes de monções enfrenta agora escassez de água? As chuvas de reabastecimento não têm sido adequadas para acompanhar o uso de água de uma população em rápido crescimento em uma das cidades mais densamente povoadas do mundo, e não há infraestrutura de água suficiente para a resistência à seca.
O resultado é uma população forçada a esperar longas horas por caminhões-pipa e cortes contínuos da Companhia de Água de Manila. Pelo menos um hospital começou a rejeitar casos que considerou não urgentes o suficiente. Baldes e galões se tornaram os itens mais vendidos pelos varejistas, e os moradores engenhosos começaram a aprender a tomar banho com pequenos recipientes de água e a reutilizar a água para dar a descarga nos vasos sanitários.
A escassez de água parece inevitável, dado que a população duplicou desde 1985, as melhorias de infraestrutura não acompanharam o ritmo da necessidade e um padrão climático prolongado do El Niño, freou a chuva. O governo sabia do problema da demanda mesmo assim os projetos para ampliar a capacidade de abastecimento não prosperaram. A cidade teve alertas de seca em 2018, mas acabou sendo salva por chuvas ocasionais. A Administração de Serviços Atmosféricos, Geofísicos e Astronômicos das Filipinas (PAGASA) já estava advertindo sobre a seca no final de abril.
De acordo com as previsões, 2019 não foi um ano tão afortunado quanto 2018 para Manila. A escassez é agora a pior de todos os tempos e a estação das monções, que geralmente começa em julho, ainda pode chegar a tempo de encher os reservatórios.
Fontes Alternativas de Água
“Precisamos de uma fonte de água alternativa e precisamos disso para ontem”, disse Patrick Ty, chefe do Metropolitan Waterworks and Sewerage System, em uma recente entrevista na televisão. Um estudo sobre o futuro da água em Manila alertou que “até 2021, a oferta pode não atender à demanda”. De fato, há projetos em andamento, como a Barragem de Kaliwa, de USD 355 milhões, financiado pela China que foi afetado pelas comunidades vizinhas.
No entanto, esses problemas são a norma com infraestrutura regional, uma vez que a complexidade política, os distúrbios ambientais e a grande escala muitas vezes dificultam ou, em última instancia, impossibilitam a conclusão desses projetos. Além disso, muitas áreas que dependiam de barragens decidiram eliminá-las e agora enfrentam enormes custos de descarte que não podem financiar.
Em vez de depender da chuva para o abastecimento de água, Manila poderia recorrer a métodos como a reúso de água e a dessalinização. Em particular, o tratamento descentralizado, que utiliza unidades modulares de tratamento menores, oferece resistência à seca com menor dificuldade para o meio ambiente, o cenário político e as finanças.
Se as torneiras secarem em uma megacidade conhecida por inundações de monções, então isto pode acontecer em qualquer outro lugar. Nas Filipinas a Fluence conta com o Gerente de Vendas Joseph Mendoza ([email protected]) que está dedicado especialmente para atender a região.
Entre em contato com a Fluence, líder mundial em soluções de dessalinização e tratamento de efluentes Compactos Inteligentes, para discutir o plano de resistência à seca da sua cidade.
